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Síndrome do Choque Tóxico, Já Ouviu Falar?

Você alguma vez leu a "bula" que vem dentro da caixinha do absorvente interno? Pois é, a velha mania de achar que rótulos, textos em embalagens, bulas não trazem nenhuma informação relevante. Uma modelo perdeu a perna direita em outubro de 2012 decorrente de uma infecção bacteriana causada pelo uso do absorvente interno. Segundo os médico que a atenderam, ela contraiu a síndrome choque tóxico (TSS, sigla em inglês).


O caso, somente agora, veio a se tornar publico de forma mundial depois que a vítima, a modelo Lauren Walssen de 26 anos postou fotos e revelou tudo a revista Vice, que publicou a matéria – Toxic Shock: Why this Woman is Suing a Tampon Comoany After Losing Her Leg (Choque Tóxico: por que essa mulher está processando uma empresa de absorventes íntimos depois de perder sua perna).
Apesar de ter sobrevivido, Lauren, infelizmente perdeu a perna devido a uma gangrena. Desde então, ela vem travando uma batalha para que o produto seja proibido. Lauren processa a fabricante Kimberly-Clark Corporation e também a farmácia, que segundo ela, é co-responsável por juntamente com a fabricante omitir os perigos do produto.

Ocorre que as embalagens dos produtos por obrigação da FDA ( vigilância Sanitária lá dos EUA) colocam nos rótulos avisos de que o produto pode desencadear choque tóxico, e deve ser trocado a cada 4 – 8  horas. O advogado de Lauren sabe disso e diz que “Parte do nosso trabalho é mostrar ao júri que não é sobre o aviso na caixa. É sobre o fato de que eles vendem esse produtos por 20 anos, e  que poderiam fazer [tampões] mais seguro, mas escolheram não fazer isso, se limitando a informar no rótulo dos perigos.”

  
Embora seja rara, a SCT tem sido associada ao uso de absorventes internos desde quando um desses produtos, da Proctor & Gamble, causou um grande número de mortes, durante os anos 1980. De acordo com um estudo conduzido pelo jornal Yale de Biologia e Medicina, a carboximetilcelulose geleificada nos absorventes, proporcionou um meio viscoso em que as bactérias poderiam crescer. A síndrome é rara, afetando cerca de 1 a cada 100.000 pessoas.

Entenda a Síndrome do Choque Tóxico (SCT)
A Síndrome do Choque Tóxico é uma doença rara, mas grave, que pode ter consequências fatais. A SCT é provocada por toxinas causadas pela bactéria Staphylococcus aureus, normalmente encontrada na pele, no nariz e na vagina. Pode ocorrer em homens, mulheres e crianças. Nos Estados Unidos, onde 65% das mulheres usam absorventes internos durante a menstruação, os Centros de Controle de Doenças informam uma incidência anual de 0,0005%, sendo que apenas a metade desse índice ocorre em mulheres que usam absorventes internos. O risco de sofrer a SCT é maior em adolescentes e mulheres com menos de 30 anos do que em mulheres mais velhas. Embora seja uma doença muito rara, é melhor conhecê-la para saber como agir corretamente.
A SCT é uma doença que pode ser reconhecida e tratada com eficiência. Reconhecer os sintomas da doença e começar logo o tratamento é muito importante. Veja a lista dos sintomas aos quais você deve estar atenta: febre alta repentina (39°C ou mais), vômitos, diarreia, erupção parecida com uma queimadura de sol, tonturas, dores musculares e desmaios ou sensação de desmaio ao se levantar. É possível que nem todos os sintomas estejam presentes, apenas alguns. Em etapas mais avançadas da doença, podem surgir escamações na pele. A SCT pode ocorrer a qualquer momento durante a menstruação ou pouco tempo depois. Pode avançar rapidamente, desde sintomas parecidos com os da 
gripe até uma doença grave que pode ser fatal. Se você apresentar um ou mais desses sintomas, retire o absorvente imediatamente e consulte seu médico. Informe a ele que você estava usando um absorvente interno e que está preocupada com a SCT. Você deve consultar seu médico antes de recomeçar a usar os absorventes internos, caso tenha apresentado sintomas da SCT no passado.
Você pode diminuir a probabilidade da doença usando um absorvente interno com o nível mínimo de absorção necessário para atender suas necessidades e trocando-o a cada 4 ou 8 horas. Você também pode usar um absorvente externo no lugar de um absorvente interno pelo menos uma vez por dia durante o período menstrual. Se você não usa absorventes internos, o risco da SCT menstrual é menor, mas não é totalmente eliminado. (http://www.alwaysbrasil.com.br/pt-BR/fase-da-vida/toda-mulher/protetor-diario/minha-higiene-diaria/Conhe-mitos-sobre-os-absorventes-internoslguns.aspx)

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