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I Encontro Farmale: Uma conversa sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais com a Dra Giovana Zibetti
Keep fighting!
III Encontro Farmale: Ostomia e Doenças Inflamatórias Intestinais
I will beat IBD
Ali Jawad, paratleta do halterofilismo com doença de Crohn: Você é uma inspiração para todos nós!
II Encontro Farmale - Diagnóstico das Doenças Inflamatórias Intestinais: Investigação Endoscópica Palestrante: Dr Flavio Abby
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Vedolizumab aprovado para uso em meio hospitalar em Portugal

Vedolizumab aprovado para uso em meio hospitalar em Portugal
A Takeda acaba de anunciar que o INFARMED deferiu o processo de avaliação de vedolizumab, um antagonista de integrina, para a doença de Crohn e colite ulcerosa. A celebração deste compromisso entre a Takeda e o Estado português vem permitir o acesso efetivo dos doentes à nova terapêutica, preenchendo, assim, uma lacuna na área da doença inflamatória intestinal em Portugal. 
Vedolizumab está indicado para o tratamento de doentes adultos com doença de Crohn ou colite ulcerativa ativa, moderada a grave, que apresentaram uma resposta inadequada, deixaram de responder ou demonstraram ser intolerantes à terapêutica convencional ou a um antagonista do fator de necrose tumoral alfa (TNFα). A terapêutica surge como o primeiro medicamento biológico seletivo e específico para a doença inflamatória intestinal, que proporciona uma remissão duradoura na colite ulcerativa e doença de Crohn.
Fonte: News Farma

Ipatinga terá semana específica para tratar sobre Doenças Inflamtórias Intestinais

Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais terão semana específica para tratar sobre o tema

Os portadores de doenças inflamatórias intestinais terão uma semana especialmente dedicada a conscientização e orientação sobre os transtornos sofridos por essas enfermidades no município de Ipatinga. Por iniciativa do Vereador José Geraldo de Andrade, a proposta legislativa foi sancionada pelo Executivo, se tornou a Lei Municipal nº 3.751/17 e será incluída no Calendário Oficial de Eventos do Município.


As doenças inflamatórias intestinais, a exemplo da doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, são doenças autoimunes, o que significa que o sistema imunológico do organismo ataca o próprio intestino o qual deveria proteger. Em consequência, as pessoas acometidas por essas moléstias frequentemente sentem dores, perda de sangue, diarreia às vezes sem controle e perda súbita de peso, não sendo raros os casos em que pode haver o rompimento do intestino provocando manifestações fora do próprio corpo do paciente.

Para a presidente da Associação do Leste Mineiro dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (Alemdii), Júlia Gonçalves Araújo de Assis, a instituição de uma semana específica é muito importante para o melhor esclarecimento sobre o tema. “É preciso divulgar e conscientizar as pessoas sobre os principais sintomas dessas doenças, para que possam procurar orientação e tratamento médico adequado, o que será realizado principalmente durante o período proposto pela Lei instituída”, esclareceu.  

Andrade ressalta que tomou a iniciativa depois de participar de uma palestra sobre as doenças inflamatórias intestinais. “O objetivo é levar mais informação à população, pois a falta de conscientização pode resultar em demora no diagnóstico e o início do tratamento adequado, tendo por consequência a piora dos sintomas”, observou o vereador.

Dados do Ministério da Saúde informam que em outubro de 2015 existiam no Brasil 31.644 portadores da Doença de Crohn e 38.435 portadores de Retocolite Ulcerativa. Esses números mostram apenas os casos de portadores que recebem os respectivos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não sendo computados os que recebem pelos planos de saúde, tampouco aqueles sem medicação ou ainda sem diagnóstico.

1º Encontro Takeda - Entrevista com a Drª Marta Brenner Machado presidente ABCD


Entrevista com a Dra Marta Brenner Machado, Presidente da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn, durante o 1° Encontro Takeda e Associações de Pacientes de Doenças Inflamatórias Intestinais que aconteceu em São Paulo nos dia 24 e 25 de novembro.

Dra Marta conta nessa entrevista a sua visão sobre esse tipo de evento para as associações de pacientes.
Sobre o evento:
Foram dois dias de treinamento e integração entre as associações de pacientes de doenças inflamatórias intestinais onde foram discutidas estratégias de advocacy. Os representantes das associações também tiveram a oportunidade de trocar experiências, conhecer mais de perto a realidade de outras regiões e estreitar laços.
Estive presente, como membro voluntário da ALEMDII Associação do Leste Mineiro de Portadores de DII, juntamente com a Júlia G. Araujo Assis, Presidente da associação, para nossa capacitação e consequentemente otimizar nosso trabalho na ALEMDII.
Sem dúvida foi uma excelente oportunidade de discussão das dificuldades e avanços encontrados no Brasil pelos portadores de DII, assim como intenso empoderamento para todos os presentes.
Vocês podem ver mais sobre o evento:

✔ www.farmale.com.br/…/1-encontro-takeda-e-associacoes-de.html

✔ www.facebook.com/ALEMDII/posts/1886220001405362

Edição de Vídeo: Dayane Ferreira de Melo - Compartilhando a AR

1° Encontro Takeda e Associações de Pacientes de Doenças Inflamatórias Intestinais

Aconteceu nos dias 24 e 25 de novembro o 1° Encontro Takeda e Associações de Pacientes de Doenças Inflamatórias Intestinais em São Paulo.
Foram dois dias de treinamento e integração entre as associações de pacientes de doenças inflamatórias intestinais onde foram discutidas estratégias de advocacy. Os representantes das associações também tiveram a oportunidade de trocar experiências, conhecer mais de perto a realidade de outras regiões e estreitar laços. 
Estive presente, como membro voluntário da ALEMDII - (Associação do Leste Mineiro de Portadores de DII) , juntamente com a Júlia G. Araujo Assis, Presidente da associação, para nossa capacitação e consequentemente otimizar nosso trabalho na ALEMDII.
Sem dúvida foi uma excelente oportunidade de discussão das dificuldades e avanços encontrados no Brasil pelos portadores de DII, assim como intenso empoderamento para todos os presentes.

Vocês podem ver mais sobre o evento na página da ALEMDII clicando nesse link: www.facebook.com/ALEMDII/posts/1886220001405362

Assista a entrevista que a Dra Marta Brenner Machado, Presidente da ABCD (Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn) concedeu ao Farmale com a sua visão sobre esse tipo de evento para as associações: 1º Encontro Takeda - Entrevista com a Drª Marta Brenner Machado presidente ABCD

Sobre a Takeda:
Takeda é uma companhia farmacêutica global, presente em mais de 70 países e conta com mais de 31 mil colaboradores engajados ao redor do mundo. É uma companhia orientada para pesquisas e conta hoje com o 7º maior pipeline dentre as farmacêuticas globais.

Registros que fiz durante o evento:



























ALEMDII Itinerante em Caratinga MG


Os Odontopediatras piram!😍

Sophia na tenda de DII da ALEMDII Itinerante que a associação está realizando em todo o Leste Mineiro. 💜

📌Sobre a ALEMDII Itinerante:

Todos podem conhecer a tenda DII que leva muita informação e empoderamento.😉 Esses eventos são gratuitos e abertos aos familiares e portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais e público em geral.

Ter doença de Crohn e trabalhar na rua não é nada agradável

Meus sintomas iniciaram em 2002, perdi 20kg em mais ou menos um mês, sentia muitas dores e nenhum médico dizia o que eu tinha... Após muitos perrengues encontrei meu querido Dr Paulo q diagnosticou a doença de crohn e já me livrou de poucas e boas... Terminei a faculdade em 2003, iniciei a pós em 2004 e em 2005 tive um choque séptico, fiquei na UTI por 7 dias após uma laparotomia. Depois disso muitas internações, fístulas, dores, noites em claro, voltei e concluí a pós em 2007, quando comecei a trabalhar... definitivamente ter Crohn e trabalhar na rua não é nada agradável, mas assim foi... Em 2015 cirurgias para drenar as fístulas com o anjo Idblan...e elas nunca mais voltaram!! Em 2015 suspeita de câncer, cirurgia e retirada de 30cm do intestino, com ileostomia provisória (nunca chorei tanto)... tirei a bolsa em maio de 2016, sigo desde então sem sintomas, trabalho, namoro, corro e se Deus quiser o Crohn vai dormir pra sempre!


Meu nome é Bruna, sou de Mauá-SP, tenho 36 anos, sou Fisioterapeuta, tenho doença de Crohn. 


Conte a Sua História Também! Expressar tranquiliza-a-dor.

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Para ler os depoimentos clique   www.farmale.com.br/search/label/ConteSuaHistoria

REGRA SOBRE OS MEDICAMENTOS INTERCAMBIÁVEIS

No ano de 2003, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma norma estabelecendo critérios para a adequação dos medicamentos similares já registrados e comercializados no Brasil. Naquela época, a normativa estabeleceu que os detentores de registro desses medicamentos apresentassem estudos comparativos com o medicamento de referência tais como, equivalência farmacêutica, perfil de dissolução e bioequivalência/biodisponibilidade relativa (BD/BE), se aplicável ao fármaco e à forma farmacêutica. Ou seja, a lei de 2003 já obrigava os fabricantes a apresentarem os mesmo testes que os genéricos apresentavam para obtenção do registro de comercialização.
A RDC 134/03 previa que até 2014 todos os medicamentos deveriam se enquadrar na resolução. A partir de 1º de janeiro de 2015 os fabricantes teriam 12 meses para peticionar à Anvisa o pedido de intercambialidade e fazer a alteração nas bulas, declarando a intercambialidade ou “medicamento similar intercambiável”.Finalizado o prazo, a Anvisa agora faz a adaptação definitiva, retirando do mercado aqueles medicamentos que insistirem em descumprir a norma após o período de doze meses, a encerrar em 31 de dezembro de 2015.
A partir dia 02 de janeiro, a Anvisa começou a publicar a lista dos medicamentos que são intercambiáveis com os medicamentos de referência e os farmacêuticos já podem fazer a troca no ato da compra, nas farmácias e drogarias do País.
Esta lista deverá ser atualizada mensalmente pela ANVISA, à medida que novos similares forem sendo registrados e renovados, tendo como embasamento técnicos os resultados das análises dos estudos comparativos anteriormente citados.
Desde 2007 os medicamentos similares passam pelos mesmos testes de bioequivalência e biodisponibilidade dos medicamentos genéricos. A nova resolução obriga os laboratórios que foram aprovados apenas nos testes de bioequivalência relativa, agora apresentem os testes definitivos e ganhem o status de “similares equivalentes”. Porém, qualquer que seja o medicamento disponibilizado no mercado nacional é seguro, efetivo e apresenta qualidade, como estabelece a Política Nacional de Medicamentos. A Anvisa analisa todas as informações necessárias para emitir a autorização de comercialização antes que eles cheguem às prateleiras. Portanto, a segurança terapêutica atualmente é comprovada em todos os medicamentos comercializados no Brasil.
Pela lei de patentes brasileiras, datada de 1996, os laboratórios que descobrem um novo medicamento tem até 20 anos de exploração comercial exclusiva do produto. Isso cria um vínculo com a classe médica que é difícil de ser rompida no curto prazo. A partir da lei dos genéricos, de 1999, essa situação começou a melhorar gradativamente. Mas muitos profissionais da área médica mantém o vínculo com as marcas de referência, seja por praticidade ou por falta de conhecimento de outras marcas de similares que existem no mercado. Com a autorização da Anvisa para que os farmacêuticos possam fazer e intercambialidade no ato da compra, o mercado passou a ficar mais equilibrado entre as vendas de genéricos, similares ou medicamentos de referência. Também barateou os preços tantos dos medicamentos de referência quanto dos demais, beneficiando todos os brasileiros.

Vamos entender as regras sobre intercambialidade através de perguntas e respostas?

Com a nova regra, o farmacêutico pode mudar a receita de um genérico para um similar?
Pela legislação RDC 58/14, não é possível fazer realizar esta troca.

O prescritor pode receitar um medicamento pelo nome do similar?
Pode! Na consulta, é importante o paciente solicitar ao prescritor um medicamento mais acessível financeiramente. O paciente tem toda liberdade e direito de solicitar.

Se na receita o prescritor colocar alguma restrição ao medicamento similar intercambiável, o farmacêutico poderá realizar a troca?
A RDC 58/14 não trata os critérios de dispensação, ou seja, a normativa apenas visa esclarecer quais são os medicamentos similares intercambiáveis. Segundo a Anvisa, continua vigente as normativas que tratam sobre o tema da dispensação. Vale a regra, se o médico prescrever o medicamento de referência e colocar a restrição da substituição do similar, deve ser respeitada a prescrição. Neste caso, o médico deverá escrever a próprio punho que não autoriza a troca.

Se o prescritor receitar um medicamento genérico e houver um medicamento similar compatível mais barato, poderá haver a intercambialidade da receita?
O medicamento genérico é intercambiável com seu respectivo medicamento de referência, assim como o medicamento similar será intercambiável com o seu respectivo medicamento de referência. A Anvisa não declarou a intercambialidade entre o medicamento similar e o medicamento genérico. O órgão disponibilizou em 02/01/2015 a relação dos medicamentos similares indicando os medicamentos de referência com os quais são intercambiáveis. E o farmacêutico deve seguir à risca essa lista.

A decisão ou checagem da intercambialidade ficará a critério do prescritor, farmacêutico ou paciente?
A Anvisa é quem declara a intercambialidade do medicamento similar com o seu respectivo medicamento de referência. A prescrição será realizada a critério médico e cabe ao farmacêutico garantir a correta dispensação. Ou seja, consultar a lista publicada pela Anvisa para checar se o medicamento receitado tem algum similar equivalente intercambiável para que a troca seja feita.
Intercambilidade de Medicamentos
Ao contrário dos medicamentos genéricos, os similares equivalentes não terão limite de preços estipulado por lei. Mas atualmente, a maior parte dos similares já custa mais barato que os medicamentos de referência e, em certos casos, até menos que os genéricos. Com a declaração de equivalência nada deve mudar em relação aos preços. A expectativa, contudo, é que a concorrência direta entre similares, genéricos e medicamentos referência gere uma competição mercadológica que derrube os preços e favoreça os consumidores brasileiros.
A lista atualizada dos medicamentos similares equivalentes pode ser consultada no site: http://portal.anvisa.gov.br/medicamentos-similares

Leia mais:

Audiência Pública Sobre Regulamentação da Intercambialidade Entre Produto Originador e o Biossimilar

Biored Brasil AO VIVO com a Audiência Pública para "debater a sobre a necessidade de regulamentação da intercambialidade entre o produto originador e o biossimilar”

Organização:
- Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - Comissão de Seguridade Social e Família



Participantes confirmados:


  • Ricardo Barcelos - Diretor substituto do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde / Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (Deciis/SCTIE/MS);
  • Daniela Marreco Cerqueira - Gerente de Produtos Biológicos do Centro de Vigilância Sanitária (ANVISA)
  • Adalton Ribeiro - Diretor técnico de Farmacovigilância do Centro de Vigilância Sanitária / Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (CVS/SES);
  • Rodrigo Correa de Oliveira - Vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ);
  • Priscila Torres - Representante da Biored Brasil;
  • Valdair Pinto - Consultor independente na área de medicamentos farmacêuticos;
  • Fábio Teixeira - Coordenador da Comissão de Medicamentos e Biossimilares da Federação de Gastroenterologia (FBG);
  • Maria Ligia Lyra Pereira - Coordenadora da Comissão de Medicamentos e Dispensação do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB)/ Representante da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD);
  • Ieda Maria Magalhães Laurindo - Coordenadora do projeto BiobadaBrasil

Link para assitir: https://goo.gl/JxWmJW

Novos medicamentos no SUS

Novos remédios oferecidos pelo SUS melhoram qualidade de vida dos pacientes

Neste ano, 17 novos medicamentos já foram incorporados à lista de oferta do Sistema Único de Saúde
O acréscimo de 17 novos medicamentos na lista de oferta do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2017 ampliou a cobertura de casos atendidos pela rede pública de saúde, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Entre os remédios incorporados estão demandas antigas da população, assim como substâncias que já eram ofertadas, mas que agora alcançam novos grupos e necessidades.
Fabíola Espirini faz tratamento por conta da Doença de Crohn, que afeta o trato gastrointestinal, e utiliza o Certolizumabe, que promete amenizar os sintomas e melhora a qualidade de vida do portador. 
“Se eu fosse comprar o medicamento, gastaria, em média, R$ 3 mil pelo kit fechado com duas seringas”, explicou. Para Fabíola, duas seringas cobrem o tratamento somente durante um mês.
“É fundamental receber os medicamentos gratuitamente. O coquetel é o elixir da vida. A Aids não tem cura, mas tem tratamento”, comenta Christiano Ramos, presidente da ONG Amigos da Vida, que utiliza os remédios Raltegravir e Tenofovir.
Para o antropólogo Angelo Della Croce, de 51 anos, o Tenofovir representou um tratamento menos agressivo. “Dá menos efeitos colaterais, ele é mais aceito pelo organismo. O que eu utilizava antes era muito forte”, conta.
O medicamento Fingolimode é utilizado no tratamento de Esclerose Múltipla. Michelle de Almeida tem 35 anos e, por conta da doença, precisou se aposentar. A rede pública de Saúde fornece para a paciente, todo os meses, uma caixa do remédio, que contém 28 comprimidos. Um alívio não precisar comprometer a renda da família. “Se eu fosse precisar comprar, não sairia por menos de R$ 7, 8 mil”, afirma.
O mesmo medicamento é utilizado por Priscila di Tullio, de 39 anos. “O Fingolimode faz com que eu não tenha surtos que venham a me prejudicar. Eu poderia ficar cega, perder paladar, perder os movimentos de braços e pernas”, disse.
A filha de Diego Hudson, de 9 anos de idade, tem Diabetes Tipo 1. Ela será uma das crianças beneficiadas por ação do Ministério da Saúde anunciada em outubro. A pasta vai investir R$ 135 milhões para a compra de um moderno medicamento para o tratamento da doença. A partir do ano que vem, a insulina análoga será distribuída às crianças pelo SUS.

Aceitar a Ostomia

Essa linda 😍 definiu bem, lá no Instagram, a mistura de sentimentos que acontece quando a decisão é pela ostomia. "Então, bora aceitar."

"Não é fácil. 
Mas foi necessário. 
Nao desejei, nem quis... e de inicio houve aquela repulsa. 
Me imaginar com uma bolsa coletora de fezes era algo surreal. 
então nao tive escolha. E hoje só tenho q agradecer pela qualidade de vida que tenho, e por estar viva.
Se me incomoda? As vezes um pouco, tem dias que muito.
Tenho escolha? NAO!
Então, bora aceitar." Colostomizei

Congresso marca eventos do 2º aniversário da ALEMDII

Na quinta-feira, 16, a Associação do Leste Mineiro de Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (ALEMDII) estará iniciando os eventos em comemoração ao segundo aniversário de fundação da entidade, que se estenderão até o sábado, 18/11, com a realização do 2º Congresso do Leste Mineiro de Doenças Inflamatórias Intestinais, que acontecerá no salão de eventos do Vind’s Hotel, localizado na Rua João Pinheiro, 48, centro de Caratinga.

Programação

Para o dia 16, data em que é comemorado o “Dia Nacional dos Ostomizados” e coincide com a data de aniversário da ALEMDII, a partir das 19 horas, no Casarão das Artes, acontecerá a palestra “Vivendo bem com a Ostomia”, ministrada pela enfermeira Alessandra Vitoriano De Castro, autora do livro “Registros de uma CROHNista”.

Na sexta-feira, 17/11, de 09 às 12 horas, no Calçadão da Rua Miguel de Castro, no centro de Caratinga, com o objetivo de alertar e informar a população quanto aos principais sintomas das Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), será instalada a “Tenda Conhecendo as DIIs”, atividade do projeto ALEMDII Itinerante, quando serão distribuídos folders, panfletos e outros materiais informativos.




Para o sábado, a partir de 08 horas da manhã, no Hotel Vind’s, está programado o 2º Congresso do Leste Mineiro de Doenças Inflamatórias Intestinais, sob o tema “DIIs – Do Diagnóstico à Remissão”, tendo como público alvo portadores de DIIs, familiares, profissionais e estudantes da área da saúde - Medicina, Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia e Farmácia.

Após a abertura do evento, a ALEMDII apresentará um painel mostrando as conquistas e as atividades desenvolvidas pela instituição durante o ano. Na sequência, a Drª Maria das Graças Pimenta Sanna, médica gastroenterologista de Belo Horizonte, estará apresentando a palestra “Doença de Crohn X RCU, Aspectos relevantes, métodos de acompanhamento e diagnóstico”, quando será dada a oportunidade dos participantes tirarem suas dúvidas sobre o tema.

No período da tarde, a programação será retomada com a ministração da palestra “Aceitação ou resiliência?”, tendo como palestrante o psicólogo Ridley Antônio de Vasconcelos.

Dando sequência ao ciclo de palestras, Robson Alves da Silveira falará sobre o tema “Direitos dos portadores “. Logo após, a farmacêutica Alessandra de Souza, do Rio de Janeiro, discorrerá sobre “Medicamentos Biotecnológicos”. Em seguida, acontecerá a palestra “Acolhimento e humanização na adesão ao tratamento”, proferida pela enfermeira Alessandra Vitoriano de Castro, de Belo Horizonte.

Acontecerá, ainda, o “Depoimento de Superação”, quando Kamilla Rúbia Fernandes, paciente com Retocolite Ulcerativa, falará sobre sua emocionante história de superação.

Antes do encerramento e entrega dos certificados aos participantes, será feita uma homenagem a Marco Antônio Barreto, portador da Doença de Crohn, que motivou a transformação da ALEMDII, que inicialmente seria uma entidade municipal, em uma instituição em âmbito regional, falecido neste ano.

Atividades 2017

Entre as muitas atividades desenvolvidas e eventos dos quais a ALEMDII participou, Júlia Gonçalves Araújo Assis, sua fundadora e presidente, destaca alguns, que abriram ainda mais os horizontes da entidade, que atua de forma independente, ainda não filiada a nenhum órgão de âmbito regional, estadual ou nacional.

Júlia considera o “Oscar da ALEMDII”, a participação no fórum “Entendendo a Incorporação de tecnologias em saúde”, promovido pelo Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde do Ministério da Saúde (DGITS/SCTIE/MS), em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, realizado nos dias 19 e 20 de outubro de 2017, no Hotel Transamérica Prime International Plaza, em São Paulo.

Durante o fórum, pela primeira vez, associações e representantes de pacientes puderam conversar com membros da Secretaria-Executiva da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) sobre a participação social no processo de gestão e incorporação de tecnologias em saúde no SUS.

Ainda em outubro, no dia 23, Júlia esteve novamente em São Paulo, participando da reunião “Plano de Longo Prazo Sem Números” com toda a equipe de gastroenterologia da AbbVie Brasil, um dos mais conceituados e respeitados laboratórios de pesquisa e produção de medicamentos da América Latina. 
“Na oportunidade, eu pude compartilhar minha experiência como portadora da Doença de Crohn, desde os primeiros sintomas, busca do especialista e diagnóstico e tratamentos. Segundo eles, meu depoimento contribuirá para o desenvolvimento de novas pesquisas e tecnologias de tratamento das DIIs”.

Júlia também destaca sua participação no 12º Fórum Alianza Latina, realizado nos dias 26 e 27 de outubro, no Rio de Janeiro. Durante o evento, ela foi entrevistada, visando sua filiação à Alianza Latina, entidade formada em 2006, que reúne mais de 100 associações de 20 países, sendo 17 deles na América Latina e, ainda, Estados Unidos, Espanha e Portugal. No momento, ela aguarda o resultado do pedido de filiação da ALEMDII.

Antes disso, Alessandra de Souza, participou, representando a ALEMDII, do V Encontro Ibero-Americano de Doenças Raras ou Pouco Frequentes, realizado nos dias 23, 24 e 25 de outubro, também no Rio de Janeiro.

Fonte: Jornal A Semana Caratinga

Cinco dicas para economizar na compra de medicamentos

45% da população adulta têm algum tipo de doença crônica e necessita de remédio de uso contínuo
Somente em 2017, os remédios já ficaram, em média, 4,76% mais caros. Com reajustes acima da inflação, o custo destes produtos pesa cada vez mais sobre o orçamento doméstico e prejudica quem depende de medicamento contínuo e não pode custear as despesas.
Pensando nisso, a PROTESTE, Associação de Consumidores, reuniu cinco dicas importantes para economizar na compra de remédios de uso contínuo ou mesmo eventual. A associação chegou à conclusão que os preços costumam ser mais atraentes em farmácias pertencentes a uma grande rede, se comparados aos das pequenas farmácias de bairro. Mesmo assim, vale sempre fazer uma boa pesquisa e seguir as indicações da Proteste a seguir:
1. Pesquise bem os preços usando a internet e uma ida às principais farmácias próximas ao trabalho e à residência. Informe ao farmacêutico quando encontrar um produto mais barato no estabelecimento concorrente. Como a farmácia quer conquistar e fidelizar o cliente, há estratégias para conceder o desconto cobrindo o preço da concorrência.
2. Outra forma de poupar é pedir ao médico que, na receita, seja colocado o princípio ativo do remédio, e não o nome comercial. Levar a receita com o princípio ativo, facilita para que o farmacêutico, ou o atendente, ofereça opções fabricadas por diversos laboratórios, e, consequentemente, com valores variados. A diferença de preço de um remédio com o mesmo princípio ativo fabricado por laboratórios distintos chega a variar de 10% a 15%.
3. Verifique se na farmácia escolhida há alguma forma de desconto adicional por meio de programas de fidelidade, ou mediante o fornecimento do CPF e CRM do Médico. Geralmente medicamentos de uso contínuo tem preços mais vantajosos, e vale a pena fazer parte desses programas das próprias redes.
4. Além da pesquisa, existe o programa Farmácia Popular, que oferece remédios aos brasileiros com preços até 90% mais baixos. Vale destacar que não é necessário comprovar renda ou ter utilizado o Sistema Único de Saúde (SUS) para recorrer ao programa. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita médica e um documento com foto. Remédios de uso contínuo, fórmulas amplamente conhecidas e fabricadas por diversos laboratórios e medicamentos usados para tratar pressão alta, diabetes, anticoncepcionais e antialérgicos contam com grandes descontos por meio do programa.
5. O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas unidades básicas de saúde (UBS) e muitas prefeituras contam com postos de saúde que usam o mesmo sistema. Nesse caso, também só é necessário apresentar documento e receita médica para retirá-los.

Medicamento Para Doença de Crohn é Liberado Pela ANVISA

Aos 30 anos, X. se aposentou por invalidez. Ainda cheio de planos, viu sua vida parar por conta de uma doença que lhe tirou a liberdade e a qualidade de vida. Foram cerca de oito meses de sangramentos e dores fortes até que chegaram ao diagnóstico: ele tinha doença de Crohn, uma doença inflamatória séria do trato gastrointestinal. Mas se a falta de informação leva boa parte dos pacientes a um longo calvário até a descoberta da causa dos episódios de diarreia, cólica, febre e sangramento retal, as poucas opções terapêuticas tornam o tratamento um desafio. 
Uma boa noticia é a chegada ao Brasil de um novo medicamento biológico, com um diferente mecanismo de ação, ampliando as armas hoje disponíveis para controlar a doença.



Ustequinumabe (Stelara)
Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o ustequinumabe é indicado para pacientes que apresentam a doença de forma moderada a grave e que falharam ou foram intolerantes ao uso de corticoides, imunossupressores (reduzem a atividade do sistema de defesa do corpo) ou de outros medicamentos biológicos anti-TNFs (anti fator de necrose tumoral), que bloqueiam um dos estágios do processo que provoca a inflamação.
O medicamento, que já e usado no Brasil para o tratamento de psoríase em placa e artrite psoriásica e, agora, está liberado para Crohn, interrompe a inflamação em um ponto diferente da resposta imunológica. Estudos clínicos do medicamento, que envolveram mais de 1.300 pacientes em diversos países, incluindo o Brasil, mostraram que a maioria dos pacientes tratados com ustequinumabe manteve a resposta ao tratamento e obtiveram a remissão da doença (sem sintomas) por até dois anos. Outra ponto positivo verificado nos estudos foi a resposta rápida. A droga tem o nome comercial Stelara e, segundo o laboratório Janssen, fabricante do remédio, a previsão é de que esteja disponível no mercado em dezembro.
De acordo com a gastroenterologista Cristina Flores, do Hospital das Clínicas de Porto Alegre - um dos sete centros brasileiros que participou do ensaio clínico do medicamento com pacientes com doença de Crohn - a resposta ao tratamento já pôde ser observada na terceira semana após a primeira aplicação. E, para quem sofre com dores, diarreias e sangramentos, esse resultado é animador.
- Com essa doença, vivo a base de remédios e dieta. Eu fico trancado em casa, porque tenho medo de sair e precisar ir ao banheiro - conta X, de 36 anos, morador de São Gonçalo.
A doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica que pode atingir qualquer parte do trato gastrointestinal. Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem dor e sensibilidade abdominal, sangramento retal, perda de peso, febre e diarreia frequente - em alguns casos, por mais de 20 vezes ao dia.
A doença não tem cura. O tratamento busca controlar a inflamação e proporcionar a cicatrizacão da mucosa do intestino. Não se sabe a causa dessa doença autoimune.
A ação do ustequinumabe para pacientes com Crohn foi apresentada a um grupo de cerca de 50 médicos brasileiros, nesta quinta-feira, durante um seminário em Orlando, na Florida. O evento aconteceu durante o congresso AIBD 2017 - Advances in Inflamatory Borel Diseses, que abordou tratamentos multidisciplinares para pacientes com doenças inflamatórias intestinais.
* A jornalista Flávia Junqueira viajou para Orlando a convite do laboratório Janssen
Fonte: Extra

Medicamentos e insumos básicos estão em falta na rede municipal de saúde do Rio de Janeiro

Medicamentos e insumos básicos estão em falta na rede municipal de saúde do Rio de Janeiro.

Sem medicamentos, insumos básicos e salários atrasados. 

No último dia 26, o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro declarou, por meio de nota, que a categoria entraria em greve. A paralisação foi decidida após uma assembleia que reuniu 240 trabalhadores que votaram de forma unânime. 

Renato Santos é médico de família da rede municipal e organiza o movimento Rede de Médicos e Médicas Populares. Em entrevista à Radioagência Brasil de Fato, Santos explicou que a situação na rede municipal de saúde piorou a partir de agosto e que, apesar da Prefeitura ter recuado em algumas medidas, como o fechamento das clinicas da família, o quadro se agravou.
 
“Desde agosto começou uma situação mais complexa quando a Prefeitura anunciou, de forma não oficial, que fecharia 11 clinicas numa região aqui no Rio e isso repercutiu de forma bem negativa e também foi um sinal de alerta sobre o que vem a ser a situação atual da saúde no município do Rio. Teve uma forte mobilização dos trabalhadores, houve uma mobilização que vem a ser denominada "Nenhum serviço de saúde a menos". Porém, apesar da Prefeitura recuar na proposta, os atrasos pioraram e nós estamos numa situação em que 80% das medicações e insumos para as clínicas da família estão em falta”, explicou. 

Os profissionais da saúde têm tentado driblar a precariedade de funcionamento das unidades para atender os pacientes. Valeska Antunes é médica de família e comunidade e há seis anos atua em uma das sete equipes que atendem especificamente pessoas em situação de rua na cidade. Segundo ela, nesses casos o quadro é de desespero. 

“Se estamos com 17% de abastecimento nas farmácias e essas pessoas estão em situação de rua, você imagina o que acontece quando tem uma medicação para passar. Eles não têm condição de ter outra opção”, destaca. 

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Município para saber quais medidas estão sendo tomadas para regularizar o abastecimento de medicamentos e também os salários atrasados dos profissionais. A assessoria de imprensa informou que foi aberto um crédito suplementar no valor de R$ 25.716.802,97, que já está sendo utilizado para a compra de material e remédios para as unidades. Com relação aos salários, a assessoria afirmou que R$ 36,4 milhões estão sendo repassados para as Organizações Sociais para regularizar os vencimentos atrasados. 

Nesta sexta-feira 10/11/17, os profissionais da saúde terão uma reunião com a Secretaria de Saúde e, simultaneamente, realizarão um ato em frente à Prefeitura a partir de uma da tarde. Depois do ato, os trabalhadores seguem para integrar a manifestação do Dia Nacional de Protestos que ocorre a partir das 4 da tarde na Igreja da Candelária, no Centro. 

Esta é a realidade dos profissionais da saúde que trabalham nas 227 unidades de Atenção Primária da Prefeitura do Rio de Janeiro, o que inclui clínicas da família e postos de saúde. O quadro que ocorre no município se integra a situação de calamidade pública que já ocorria no setor estadual da saúde. 

Fonte: Vermelho