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I Encontro Farmale: Uma conversa sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais com a Dra Giovana Zibetti
Keep fighting!
III Encontro Farmale: Ostomia e Doenças Inflamatórias Intestinais
I will beat IBD
Ali Jawad, paratleta do halterofilismo com doença de Crohn: Você é uma inspiração para todos nós!
II Encontro Farmale - Diagnóstico das Doenças Inflamatórias Intestinais: Investigação Endoscópica Palestrante: Dr Flavio Abby
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Sobre o Blog

Esse blog surgiu quando me formei em Farmácia, pois eu sempre conseguia encontrar boas vagas para estágio e percebi que algumas pessoas não conheciam o caminho das pedras, ou não tinham tempo para garimpar pela internet. Eu buscava as vagas e compartilhava aqui no blog, seguindo assim até o final de 2006, porque depois fui fazer o mestrado que finalizou em 2009. Trabalhei em drogarias, casei, fiz outra pós e comecei a trabalhar em farmácia de manipulação de alopáticos e homeopáticos (sou Especialista em Homeopatia).

Um belo dia, belo e tenso dia descobri minha gravidez! Tenso porque eu não planejava ser mãe, tinha receios pela doença autoimune que eu tenho (doença de Crohn) e pelo mundo violento que estamos vivendo. Meu marido também pensava o mesmo sobre ter um filho, então, após uma semana de susto, tudo mudou! O encantador mundo materno tomou conta de mim, piegas, mas foi assim mesmo. Sim, até os brutos e mal-humorados (sou muito) se encantam! E o blog, em 2011, virou mais um blog de mãe, de uma mãe curiosa, metida a querer criar uma criança muito bem criada (e qual mãe não quer?). Mas o que é isso? Ao meu ver, uma criança com bons hábitos alimentares (fui fuçando de TUDO sobre alimentação), uma boa educação em casa (li e leio muito sobre educação infantil, aceito dicas!) e escolar (escolhi Montessori). A gestação correu muito bem, minha filha nasceu de cesária (eu escolhi), também foi tudo ok.




Resolvi ser mãe em tempo integral porque realmente me vi apaixonada pela maternidade e não me via longe da minha cria para nada. Ser mãe tem sido apaixonante, complicado pra kct, beirando à loucura algumas vezes, cheia de dúvidas e muitas culpas, mas voltando ao mundo encantado…




Adoro ler sobre educação infantil (amo Montessori),  alimentação (em busca do veganismo), cultura, atividade física, e muito, muito sobre saúde.





Aqui algumas fotos do Chá de Bebê:
































Sou viciada em malhação, mas depois da maternidade, das cirurgias... está bem complicado voltar a rotina, o que me deixa bastantebtriste, pois é algo que realmente me faz muito bem.

Em 2015 resolvi ser bailarina! Sim! Com 39 anos, decidi que posso, ainda, realizar esse sonho e vou te garantir que está valendo muito a pena, pois o Ballet Adulto tem sido um desafio gostoso.


Eu tenho doença de Crohn, que é uma doença autoimune, com o diagnóstico fechado desde 2003, bem no período em que decidi fazer Farmácia na UGF.

Logo no primeiro período da faculdade, consegui uma vaga para iniciação científica na UERJ, onde encontrei o ambulatório, na Gastroenterologia, que me tirou da crise da doença de Crohn e organizou meu tratamento que estava sendo conduzido de maneira errada. Tudo foi se ligando para que eu entendesse e estudasse mais e mais sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). Logo no segundo mês da faculdade, eu já sabia sobre o que iria apresentar no trabalho de conclusão de curso (TCC): Atenção Farmacêutica na DII, e tudo conspirou positivamente para esse TCC. A diretora do curso de Farmácia havia feito, na sua graduação, um TCC sobre o mesmo assunto e logo aceitou ser minha orientadora. A excelente Médica que cuidava de mim na UERJ, também aceitou me orientar no trabalho. Mesmo com toda essa ligação acadêmica sobre a DII, quando me formei, não dei continuidade ao assunto, pois iniciei o mestrado (finalizado em 2009) em outra área, seguindo o que eu pesquisava na iniciação científica, na área de toxicologia. Confesso que meu interesse no mestrado foi diminuindo e então, não segui para o doutorado. Fiz outra pós, em manipulação alopática, trabalhei em farmácia de manipulação com homeopatia até que engravidei e fui me dedicar à maternidade.

Nesse meio tempo aí, passei por uma dilatação no intestino que foi satisfatória, mas ainda assim, não compreendi a importância de cuidar da minha alimentação, e continuei com meus péssimos hábios alimentares.

Minha doença de Crohn é estenosante e em uma segunda estenose, durante a colono para a dilatação, houve perfuração e então, minha primeira cirurgia com retirada do íleo terminal. A cirurgia foi excelente, tive alta em 5 dias depois. O pós-operatório não correu bem, rejeitei os pontos internos, troquei de cirurgião, fiz hérnia incisional, com isso operei novamente um ano depois, retirando a vesícula também (tinha uma pedra bem grande) e hoje estou em remissão, ufa! Continuo o tratemtndo com um medicamento biológico pois a doença não tem cura.


Desde a segunda cirurgia resolvi retornar ao blog e focar em DII, mas não como um diário sobre a minha vida e o Crohn, mas sobre a DII, sobre tratamentos, pesquisas, alimentação (sim, acredito que a alimentação influencia positiva ou negativamente na DII), hábitos saudáveis, compartilhar informações de outros países também, as pesquisas, novos medicamentos, manter o assunto "doença inflamatória intestinal" atualizado, mas atualizado com informações de fontes sérias e seguras. Aqui no blog, você não vai encontrar achismos. 

Sempre que possível, também trarei convidados especialistas em determinados assuntos para enriquecer as informações e claro, que irei compartilhar em alguns momentos, a minha vivência com a doença de Crohn.

Hoje sou colunista do blog Artrite Reumatoide, Voluntária da ALEMDII - Associação do Leste Mineiro de Portadores de DII e do RecomeçARRJ - Associação de Pacientes com Doenças Reumáticas do Estado do RJ, membro do Biored, parceira do Projeto Gastronomia na Promoção da Saúde (UFRJ) e sigo empoderando pacientes.

O objetivo principal do blog é o empoderamento de pacientes, conscientizando com informação séria e segura sobre as doenças inflamatórias.

2 comentários:

Unknown disse...

Ale, amei sua história e sua determinação! Ser bailarina aos 39 anos, é apenas para os fortes!!!! Parabéns! Que a sua mensagem de coragem e esperança chegue a muitos, inspirando e informando!
Forte abraço, Joyce Donatelli
#Existevidaaposocrohn!!

Unknown disse...

Obrigada Joyce.