Essa semana voltei a sentir o horror que sentia quando assistia videos sobre como são tratados os animais para consumo. Fazia tempo que não assistia, muito tempo mesmo... ficava chocada e com uma tristeza que beirava à depressão, então resolvi parar de assistir. Erro meu... somos aquilo que comemos, nossa saúde está diretamente ligada ao que comemos e eu com uma doença autoimune e inflamatória intestinal (Doença de Crohn) já deveria ter aprendido isso. Anos com um hábito alimentar construído à base de animais, anos comendo muita besteira, industrializado e sim, é difícil pra caramba desconstruir um hábito.
Voltando ao video que assisti e me deixou novamente com uma tristeza profunda, um boi que fugiu do abate sendo perseguido por um homem que atirou algumas vezes nele e ainda assim não conseguiu matá-lo, veio outro homem e finalizou sua agonia com mais dois tiros. Assisti e não me arrependo de ter assistido. Isso está no meu pensamento todos os dias, até choro quando lembro. E esse video me deu mais uma vez aquele empurrão, não, melhor, aquele tapa na cara para acordar e refletir sobre a minha alimentação, sobre todo o sofrimento que chega ao meu prato, para o meu consumo.
Uma vez conversei com uma senhora que é uma das palestrantes do centro espírita que frequento sobre não comer carne e outros alimentos de origem animal. Ela me respondeu assim: nada de radicalismo, mas se for uma provação sua, siga sua consciência. Conselho recebido e fui dar uma lida sobre o assunto - provas e expiações.
Encontrei um texto pequeno mas bem claro em suas explicações, compartilho aqui um trecho e o link para quem tiver interesse em ler por completo:
Espero realmente conseguir não mais me alimentar de sofrimento animal, espero encontrar por aqui muitos com essa mesma vontade e quem sabe inspirar vocês a seguir esse caminho.
Quanto ao Crohn, tenho que usar alguns medicamentos para controle da doença e sendo assim, dizer um dia que sou vegan não será possível. Não tenho opção para ficar sem os medicamentos ou haver uma substituição por algum que não passou pelos testes em animais. Não me culpo por isso, pois não faço uso por escolha e sim por necessidade. Parece hipócrita mas não me sinto assim. Como eu escrevi, não tenho escolha nesse caso, mas nos outros, na minha alimentação, nas minhas escolhas com vestuário, produtos de limpeza, etc, temos escolha e uma boa variedade. Caso vocês não saibam, existem lojas, sites com produtos diversos sem origem animal. Precisamos buscar informação e pedir ajuda aos que já são veganos para conseguirmos mudar e criar novos e bons hábitos. Será bom para a gente, para os animais e para o planeta.
Voltando ao video que assisti e me deixou novamente com uma tristeza profunda, um boi que fugiu do abate sendo perseguido por um homem que atirou algumas vezes nele e ainda assim não conseguiu matá-lo, veio outro homem e finalizou sua agonia com mais dois tiros. Assisti e não me arrependo de ter assistido. Isso está no meu pensamento todos os dias, até choro quando lembro. E esse video me deu mais uma vez aquele empurrão, não, melhor, aquele tapa na cara para acordar e refletir sobre a minha alimentação, sobre todo o sofrimento que chega ao meu prato, para o meu consumo.
Uma vez conversei com uma senhora que é uma das palestrantes do centro espírita que frequento sobre não comer carne e outros alimentos de origem animal. Ela me respondeu assim: nada de radicalismo, mas se for uma provação sua, siga sua consciência. Conselho recebido e fui dar uma lida sobre o assunto - provas e expiações.
Encontrei um texto pequeno mas bem claro em suas explicações, compartilho aqui um trecho e o link para quem tiver interesse em ler por completo:
"O uso do livre arbítrio são ações que provocam reações, no
tempo e no espaço. As boas escolhas produzem progresso evolutivo, enquanto as
escolhas infelizes geram provações
ou expiações que se configuram
como mecanismos evolutivos, moduladores da lei de causa e efeito, claramente consubstanciada no planejamento
reencarnatório de cada indivíduo. Daí Emmanuel afirmar: “A lei das provas é uma
das maiores instituições universais para a distribuição dos benefícios
divinos.”[3]
Para melhor compreensão do assunto, Emmanuel especifica
também a diferença que há entre prova
(ou provação) e expiação: “A provação é a luta que ensina ao
discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação
espiritual. A expiação é pena imposta ao malfeitor que comete um crime.”[4]
Percebe-se, portanto, que a prova assemelha-se a uma corrida
de obstáculos que tem o poder de impulsionar o progresso humano. As provas
sempre existirão, mesmo para Espíritos superiores, por se tratarem de desafios evolutivos. A expiação, contudo, representa uma
contenção temporária da liberdade
individual, necessária à reeducação do Espírito que, melhor utilizando o livre
arbítrio, reajusta-se às determinações
das leis divinas.
As provações podem ser difíceis, não resta dúvida, mas,
por seu intermédio, o Espírito é colocado em situações que o afasta do
estado de inércia em que ora permanece ou se compraz, proporcionando-lhe, ao
mesmo tempo, oportunidades para que ele possa trabalhar a melhoria das suas
atuais condições de vida."
Fonte: http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/as-provas-e-expiacoes-como-mecanismos-evolutivos/
Quanto ao Crohn, tenho que usar alguns medicamentos para controle da doença e sendo assim, dizer um dia que sou vegan não será possível. Não tenho opção para ficar sem os medicamentos ou haver uma substituição por algum que não passou pelos testes em animais. Não me culpo por isso, pois não faço uso por escolha e sim por necessidade. Parece hipócrita mas não me sinto assim. Como eu escrevi, não tenho escolha nesse caso, mas nos outros, na minha alimentação, nas minhas escolhas com vestuário, produtos de limpeza, etc, temos escolha e uma boa variedade. Caso vocês não saibam, existem lojas, sites com produtos diversos sem origem animal. Precisamos buscar informação e pedir ajuda aos que já são veganos para conseguirmos mudar e criar novos e bons hábitos. Será bom para a gente, para os animais e para o planeta.
"Não é deixando de comer carnes que o ser se
espiritualiza, é se espiritualizando que ele deixa de comer carnes". -
Babajiananda
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