Quem me conhece bem, sabe da minha paixão pelo método Montessori criado pela Médica, Educadora e visionária Maria Mentessori. Para quem não conhece, trago aqui dois trechos com uma boa explicação sobre o ambiente preparado para a criança. As fontes que selecionei são confiáveis e oferecem mais informações sobre esse método encantador.
“O primeiro passo para a montagem de um quarto infantil é adotar o ponto de vista da criança. Aquilo que ela puder acessar deve ficar ao nível de suas mãos. Os brinquedos dela são dela, e podem ser deixados em prateleiras baixas o suficiente para que os alcance. O mesmo se pode dizer de suas roupas. Se queremos que a criança se vista sozinha um dia, e saiba escolher o que vestir, devemos deixar pelo menos algumas de suas peças disponíveis para o acesso. (...)
Quando o bebê é pequeno, muitos pais gostam de proteger este colchão com almofadas, em volta, para que a criança não corra o risco de cair durante a noite. É uma ideia que pode ser boa, especialmente se o piso é frio, mas que não é essencial uma vez que a criança ultrapasse os primeiros meses de vida. Em nenhum momento uma cerca é necessária. A criança não precisa ficar presa se o quarto for adequado a ela, basta que fique segura. Até a possibilidade de cair é importante, porque a criança aos poucos aprende a controlar seu corpo durante o sono – Durante o dia, deixe a cama sem proteção alguma, para que seja fácil para seu filho subir e descer da cama quando desejar.”
Fonte: http://larmontessori.com/2012/11/12/o-quarto-montessoriano/
“Berços, segundo Maria Montessori, são limitadores de movimento, de exploração nata das crianças. Se elas querem pegar algo, ou escalam o berço (e correm o risco de caírem no chão), ou choram ou chamam suas mães. Um colchão no chão ou uma cama de altura baixa possibilitaria a sua locomoção e exploração do universo e ganho de autonomia.
Esse é o ponto « X » da questão. A pedagogia montessoriana entende que a criança deve habituar-se à cama desde cedo, sendo interessante a utilização de um colchão no chão. Assim, haverá menos obstáculos para ela entrar e sair sozinha; ela desenvolvera, desde cedo, a noção do espaço e sua delimitação. A aquisião de autonomia, o ir e vir, sera naturalmente estimulada. Sem contar que, com o tempo, seria um facilitador para ela aprender e arrumar a propria cama.”
Fonte: http://montessoriefamilia.blogspot.com.br/2012/05/um-outro-conceito-sobre-quartos-de.html
Encontrar lojas que vendam móveis nesse estilo, não é fácil, mas a loja Marré Deci, parceira do blog, que trabalha com roupas para bebês e crianças, está com uma linha de móveis inspirados em montessori. Preciso dizer que amei? São móveis de fácil montagem e feitos sob medida.
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Eu estou apaixonada por essa cama!
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verde e cru
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Vantagens:
- Compacta e muito leve para mudança de lugar
- Fácil montagem e desmontagem
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Pode ser desmontada e levada para qualquer lugar ou
guardada em algum cantinho discreto da sua casa. Em 3 tamanho diferentes.
Para
colchão de berço, médio ou solteiro.
Em compensado de 18mm é resistente, muito
fácil e divertida de montar.
A Doença de Crohn (DC) pode ser um problema para atletas?
Para algumas pessoas que têm o diagnóstico para essa doença parece bem surreal praticar qualquer atividade física, em primeiro lugar devido aos principais sintomas, diarreia e dor. A doença de Crohn tem estágios de remissão e atividade, quando em remissão, pode se sentir "curado" e quando em atividade, temos além da diarreia outros sintomas bastante desagradáveis, como cólicas e sangramento que são bastante debilitantes. Imagina praticar alguma atividade física?
O meu caso com o Crohn considero bem leve, não me recordo de dores fortes depois que o diagnóstico foi fechado, e então iniciado o tratamento. A única característica que apresento é a diarreia, sem sangue e raramente com muco (isso quando a doença está em atividade). Já fiz alguns procedimentos por conta da doença, no meu caso estenosante, já passei por duas dilatações endoscópicas e uma cirurgia de emergência. Minha recuperação é muito boa, acreditamos, eu e os profissionais que cuidam de mim, que seja devido a prática de exercícios físicos. Sempre estive envolvida com exercícios físicos, desde adolescência, em competições escolares (basquete e handball) e mais tarde iniciei atividades encontradas em academias de ginástica, como musculação, spinning, ginástica localizada, e desde o ano passado o Ballet e aulas de flexbilidade. Ufa! Claro que não faço isso tudo em um único dia, ok? Como não sinto dores, mesmo nos períodos em que a doença está ativa, costumo manter minha rotina de exercícios, o que observo durante as crises é um aumento das caimbras e um cansaço maior, já que a diarreia é mais constante.
O que me motivou a escrever sobre esse assunto, foi conhecer a rotina de alguns atletas com a Doença de Crohn. São atletas que alcançaram a fama conquistando títulos e muitas vitórias, mas para mim, são sensacionais, pois compartilhamos da mesma doença.
Hoje compartilho com vocês a história de Larry Nance Jr, jogador profissional de basquete norte-americano, que joga pelo Los Angeles Lakers, da National Basketball Association (NBA). Ele foi considerado um dos melhores jogadores da conferência Mountain West depois de liderar, na temporada 2014-15 o time Wyoming Cowboys. Filho do ex-jogador de basquete Larry
Nance, famoso campeão de enterradas em 1984.
Larry Nance Jr tem 22 anos e foi diagnosticado aos 16 anos com a
Doença de Crohn. É um grande exemplo de superação com uma doença que na infância pode causar prejuízos no crescimento, devido a desnutrição e uso de corticóides.
Agora olhem só onde Larry Nance Jr chegou: com 2,03 m de altura, médias de
16,1 pontos, 7,2 rebotes e 2,5 assistências em seu último ano como
atleta estudante e em 2015 conquistou seu lugar na NBA. Diga aí, não é inspirador? E com a carreira em ascensão, ele quer contribuir divulgando a Doença de Crohn. Ah! Ele também é inspirado por outro atleta, David Garrard, famoso jogador de futebol americano da NFL (National Football League = Liga Nacional de Futebol Americano) por 12 anos, que recebeu o diagnóstico de Crohn em 2004 e hoje mantém uma fundação em seu nome para conscientizar mais pessoas sobre a doença e angariar fundos para pesquisas.
Larry Nance Jr já demonstrou grande interesse em criar uma fundação também, em uma entrevista para o The Cauldron Sports Illustrated, ele diz que gostaria de seguir o exemplo de David Garrad. Coisa boa, não acham? Assim mais investimentos em pesquisas e quem sabe a cura! Aqui um trecho da matéria:
"Espero fazer o mesmo durante a minha carreira
na NBA, e eu estou planejando criar a minha própria fundação para ajudar
aqueles que sofrem dessa doença. Quando falo com outras pessoas com Crohn - pessoalmente ou em
mídias sociais - a minha mensagem é sempre a mesma: nunca deixe-o detê-lo ou
limitar a sua vida de alguma forma. Não há nada que você não pode conseguir por
causa da doença de Crohn. Sim, você enfrentará algumas lutas, mas não deixe que essa doença
controle a sua vida. Não estamos sozinhos, são muitas pessoas na mesma condição. Estamos todos passando por isso juntos e ajudando uns aos outros. Essa
é uma das principais razões pelas quais eu quero compartilhar a minha história."
Aqui compartilho com vocês um dos grandes momentos de Larry Lance Jr em quadra:
Acredito que essas histórias servem para nos motivar e não deixarmos a bola cair, mantendo o foco no nosso bem estar e saúde.
Queria escrever um pouco sobre a história da farmácia e então escolhi esse trecho de um trabalho da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa:
Ao conjunto das crenças e práticas relacionadas com a saúde
utilizadas por estes povos é dada a denominação de Medicina Primitiva, a qual
se baseia, do ponto de vista da terapêutica, numa fortíssima componente
psicológica baseada em crenças e ritos mágicos, aliada ao emprego de plantas
medicinais. As populações do Paleolítico, embora tivessem uma esperança de vida
curta, não sofriam, devido ao seu estilo de vida nômade, das mesmas doenças que
virão afetar as sociedades sedentárias e urbanas. A baixa densidade
populacional, o fato de não se manterem nos mesmos locais o tempo suficiente
para contaminar os solos e os cursos de água e a inexistência de animais
domesticados que funcionassem como reservatórios, reduziam drasticamente o
perigo das doenças infecciosas.
Com o fim do último período glaciar
(Pleistoceno), a humanidade começou a compensar a escassez de caça com o início
do cultivo de alimentos e da domesticação de animais. Esta utilização de novos
recursos originou uma explosão demográfica e trouxe consigo as sociedades
urbanas, com uma maior divisão do trabalho e uma estrutura social mais
complexa, que desembocaria brevemente no aparecimento da escrita, mas trouxe também
um grande rol de novas doenças humanas. O gado bovino forneceu alimentos, mas
também a tuberculose e a varíola, entre outras doenças. Os porcos e as aves
forneceram a suas gripes. A sedentarização e o desenvolvimento da agricultura
também facilitaram a disseminação de doenças ligadas ou transmitidas por
parasitas e insetos, como o paludismo. Este processo de contaminação ligado ao
aparecimento de novos processos tecnológicos de obtenção de alimentos continua
na atualidade, como o mostra o problema da BSE (Bovine Spongiform
Encephalopaty ou Encefalopatia Espongiforme Bovina ou doença da vaca louca) e da gripe das aves. O impacto
das novas doenças epidêmicas nas primeiras sociedades urbanas foi tal que a sua
marca sobreviveu na tradição oral e escrita, como a que se refere às Sete
Pragas do Egipto referidas no Antigo Testamento.
As primeiras sociedades com escrita surgem no Crescente
Fértil e no vale do Indo, adquirindo grande desenvolvimento a partir do 4.o
milénio a.C. O Crescente Fértil, cujas civilizações são as que têm maior
importância para a história da farmácia ocidental, é constituído pelo Egipto,
pela Mesopotâmia e pelo corredor sírio-palestiniano. As
mais antigas fontes escritas médico-farmacêuticas são provenientes precisamente
das civilizações da Mesopotâmia e Egito. Na Mesopotâmia são constituídas por
tabuinhas de argila gravadas com um estilete em escrita cuneiforme. Esta
técnica permitiu que estes documentos tivessem sobrevivido até à atualidade,
como aconteceu com as bibliotecas de Hammurabi (c. 1700 a.C.) em Mari e de Assurbanípal
(c. 630 a.C.) em Nínive. O mais antigo documento farmacêutico conhecido é uma
tabuinha suméria executada por volta do último quartel do terceiro milênio,
contendo quinze receitas medicinais e descoberta em Nippur. Além deste
formulário apenas se conhece mais uma pequena tábua com uma única receita do
período sumério, mas em contrapartida são conhecidas centenas de tabuinhas
médicas datadas do primeiro milênio. Entre 1974 e 1975 foi descoberta a
biblioteca do palácio real de Ebla (Síria) com cerca de 20.000 tabuinhas de
argila, muitas das quais com informação sobre os medicamentos utilizados na
época. No Egito, além das inscrições referentes à medicina existentes em
vários monumentos, as fontes escritas são principalmente papiros, um suporte
constituído por fibras de papiro maceradas e aglutinadas até constituírem
folhas compridas que se conservavam enroladas e eram escritas com a ponta de
uma cana. O carácter seco das areias do deserto permitiu que estas fontes
resistissem aos anos. O papiro mais importante para a História da Farmácia é o
Papiro de Ebers, mas outros existem com interesse farmacêutico como o de
Hearst, o de Londres e o de Berlim, entre outros. O Papiro de Ebers, do nome de
Georg Ebers (1837-1898) que primeiro o estudou em 1875, data de c. 1550 a.C., tem mais de 20 metros de
comprimento e inclui referências a mais de 7000 substâncias medicinais
incluídas em mais de 800 fórmulas. Contrariamente ao que acontece nas fontes
mesopotâmicas, as fórmulas egípcias, como as contidas neste papiro, são
quantitativas. Fonte:
A Farmácia e
a História Uma introdução à História da Farmácia, da Farmacologia e da
Terapêutica - José Pedro Sousa Dias
Acredito que todos os colegas saibam como é antiga a nossa profissão e a sua importância para o desenvolvimento das sociedades. Trago aqui mais um trecho de um texto sobre a farmácia, com um pouco de história também, mas com informações sobre a nossa posição em períodos definidos por altos e baixos.
Os autores Hepler & Strand realizaram
uma análise sobre os três períodos que consideram mais importantes da atividade
farmacêutica no século XX, definindo-os como: o tradicional, o de transição e o
de desenvolvimento da atenção ao paciente. O papel tradicional foi desenvolvido
pelo boticário que preparava e vendia os medicamentos, fornecendo orientações
aos seus clientes sobre o uso dos mesmos. Era comum prescrevê-los. Conforme a indústria farmacêutica começou a se desenvolver,
este papel do farmacêutico paulatinamente foi diminuindo. Começa assim o
período de transição. As atividades farmacêuticas voltaram-se principalmente
para a produção de medicamentos numa abordagem técnico-industrial. Os países do
Primeiro Mundo concentraram-se no desenvolvimento de novos fármacos e o Brasil,
que possui um parque industrial farmacêutico predominantemente multinacional,
trabalhou a tecnologia farmacêutica adaptando as fórmulas às condições
climáticas do país.
A publicação da Lei 5.991/73, que ainda está em
vigor, conferiu às atividades farmacêuticas um enfoque mercantilista. Qualquer
empreendedor pode ser proprietário de uma farmácia ou drogaria, desde que conte
com um profissional farmacêutico que se responsabilize tecnicamente pelo
estabelecimento. Este é o marco da perda do papel social
desenvolvido pela farmácia.
O estabelecimento comercial farmacêutico voltou-se
para o lucro e o farmacêutico começou a perder autonomia para o desempenho de
suas atividades. O profissional passou a atuar como mero empregado da farmácia
ou drogaria, perdeu o respeito da sociedade e refugiou-se em outras atividades,
distanciando-se de seu papel de agente de saúde. Com isto, ampliaram-se os
espaços para a obtenção de lucros desenfreados através da
"empurroterapia" e da propaganda desmedidas.
O medicamento passou a ser visto com uma solução
"mágica" para todos os problemas humanos, assumindo o conceito de bem
de consumo em detrimento ao de bem social.
Mas, enfim, o farmacêutico em meio a uma grave crise de
identidade profissional iniciou sua reação fazendo nascer nos anos 60 a prática
da farmácia clínica. Passou a se conscientizar do seu papel para a
saúde pública. A prática farmacêutica orienta-se para a atenção ao paciente e o
medicamento passa a ser visto como um meio ou instrumento para se alcançar um
resultado, seja este paliativo, curativo ou preventivo. Ou seja, a finalidade do
trabalho deixa de focalizar o medicamento enquanto produto farmacêutico e passa
a ser direcionada ao paciente, com a preocupação de que os riscos inerentes à
utilização deste produto sejam minimizados.
Hoje, mais do que nunca, é possível encontrar farmacêuticos
desempenhando funções dentro das secretarias municipais da saúde, mas o número
de profissionais está muito aquém das reais necessidades. Ainda não está
garantida a sua presença em todas as unidades básicas de saúde, mesmo existindo
dispositivo legal que determine isto. No entanto, temos que refletir que
mudanças estão ocorrendo e que acenam para a melhoria dos serviços oferecidos à
população.
No sentido da necessidade de fomento à qualidade da
assistência farmacêutica, em 1990, Hepler & Strand expuseram sua
preocupação com os problemas que os medicamentos podem causar em relação à
diminuição da qualidade de vida do paciente. Identificaram oito categorias de
problemas relacionados aos medicamentos. Este foi o impulso inicial para o
surgimento de uma nova prática, a atenção farmacêutica.
Os serviços de farmácia não são considerados prioritários na
disputa por recursos nos orçamentos da saúde. Talvez a sua importância ainda
não esteja explicitada para a maioria dos gestores. Isto é possível constatar
pelas condições físicas e de recursos humanos em que se encontram, embora
estudos sobre o tema sejam necessários. Dentro da estrutura das unidades de
saúde, a farmácia geralmente ocupa pequenos espaços, muitas vezes sem as
condições mínimas necessárias para o armazenamento adequado de medicamentos.
Ainda é possível encontrar farmácias em que há grades separando o usuário do
serviço e o profissional que faz o atendimento. Além disso, falta pessoal
qualificado. Assim, não há condições apropriadas para que este serviço
desempenhe a sua função e para que de fato as relações sejam mais humanizadas.
O farmacêutico, via de regra, é o último profissional de
saúde que tem contato direto com o paciente depois da decisão médica pela
terapia farmacológica. Desta forma, torna-se co-responsável pela
sua qualidade de vida. Tanto o usuário quanto o profissional devem ser vistos
na totalidade do seu ser e por isso os conceitos de pessoa, responsabilidade,
respeito, verdade, consciência, autonomia, justiça, etc. devem ser
interiorizados para modelar a conduta profissional.
A humanização do serviço de farmácia passa por todos estes
aspectos e também abrange questões relativas ao ambiente de atendimento. É
necessário que haja instalações adequadas o suficiente para causar bem-estar e
confiança. Que o farmacêutico possa atendê-lo em sala reservada para este fim,
garantindo privacidade.
Está achando cansativa a leitura? Pode até ser, principalmente para aqueles que não têm o hábito de ler, mas estou direcionando esse texto aos colegas Farmacêuticos, logo, pessoas que leem muito. Precisamos nos manter constantemente informados, textos técnicos como por exemplo da ANVISA fazem parte do nosso dia a dia, então, ler é um hábito para os Farmacêuticos sim. O que realmente eu quero destacar aqui é a importância da nossa profissão para a saúde e desenvolvimento das populações.
A história da Farmácia deveria ser motivo suficiente para que hoje fosse uma profissão valorizada, entretanto, nosso piso é uma piada, as condições de trabalho quase sempre são péssimas. Lembro de poucos lugares onde trabalhei que pudesse contar com uma mesa e cadeira para eu desenvolver meu trabalho. Não esqueço de um dia, durante meu estágio para a disciplina de Farmácia Hospitalar, que a chefe da farmácia comunicou sua saída do hospital e então sugeriu alguns nomes para substituí-la, mas... ninguém quis assumir e, então, uma Enfermeira ficou com o cargo. Em hipótese alguma estou aqui desmerecendo alguma profissão, simplesmente acho um absurdo que a chefia de uma farmácia hospitalar seja assumida por qualquer outro profissional além do Farmacêutico.
Durante a minha graduação, muitos estavam cursando Farmácia para ocupar a vaga de outro Farmacêutico na empresa da família e deixavam claro que não tinham a menor afinidade com a profissão, era somente uma obrigação.
Meu propósito com esse texto, não é somente polemizar, é também uma homenagem a todos os colegas Farmacêuticos e aproveitar a data comemorativa do nosso dia para esclarecer que essa valorização que tanto almejamos passa, além do preparo técnico, por uma mudança de postura nossa, que deve, sim, assumir a responsabilidade de ser a autoridade em saúde dentro das farmácias e drogarias. Sendo uma data comemorativa não
pode somente existir para exaltar a lembrança ou a importância de uma
profissão, mas também ser um momento para refletir sobre o nosso papel, nossa existência e participação junto ao mercado em que atuamos. Não serão leis ou qualquer mecanismo que se baseiem em imposição que trarão o tão sonhado reconhecimento e valorização que tanto almejamos, pois reconhecimento e valorização não devem ser impostos, mas sim, conquistados.
Feliz Dia do Farmacêutico!
Como em todos os anos, as comemorações pelo Dia do Farmacêutico incluem algumas campanhas publicitárias, então compartilho algumas com vocês.
A loja Marré Deci, nossa parceira mais que querida, começou o ano com um desconto super bacana de 20%! E você não vai perder, certo? Compartilha por aí essa boa notícia! Coisas boas precisam ser compartilhadas! E os tempos não estão para esbanjar, então descontos são sempre muito bem vindos!
Para ganhar o seu cupom de desconto é só clicar aqui:
"Uma família que cria para outras famílias. Que sabe que trabalhar é bom. Que gentileza se multiplica.
Que sabe que temos que cuidar desse mundinho, fazendo cada dia um pouco mais
para o futuro desses pequenos. Queremos respeito, amor e paz. Somos a favor do
empoderamento da mulher. Contra a diferença entre gêneros e qualquer tipo de
preconceito." http://marredeci.com.br/content/4-sobre-nos
Acompanho uma página no Facebook
de um Médico, o Dr Fabio Atui, especialista em cirurgia do aparelho Digestivo,
Coloproctologia, Videolaparoscopia e Colonoscopia. Não preciso nem dizer o
porquê de acompanhá-lo, certo? Para quem não acompanha o blog, uma dica, tenho Doença de Crohn.
Hoje ele compartilhou um vídeo
curto, mas muito interessante. Confesso que achei engraçado quando ele fala
"Eu não faço a menor ideia do que seja lipocavitação." Poxa, você tem
indicação cirúrgica para retirada da vesícula (colecistectomia) e está preocupado com a estética?
Perdão, mas acho que isso deveria ser a menor preocupação, sendo a cirurgia e a
sua recuperação o mais importante. Tempo ao tempo, vamos buscar saúde em
primeiro lugar, pois um corpo belo sem saúde não vai muito longe.
O vídeo traz uma pequena
orientação sobre o pós-cirúrgico de retirada da vesícula. Então se você tem
indicação para essa cirurgia, recomendo que assista para ficar mais tranquilo.
Procurar por soluções das suas
dúvidas pela internet não é prudente! O correto, como o Dr Fabio Atui explica no vídeo, seria você ter uma conversa com o seu Cirurgião e
esclarecer todas as suas dúvidas com ele.
Está com medo? Ok, isso é
normal! Qualquer evento novo ou desconhecido gera nas pessoas um
sentimento de ansiedade e medo.
Eu passei por esse procedimento
cirúrgico, a colecistectomia, fiz durante uma
cirurgia para correção de hérnia incisional que surgiu após minha primeira
cirurgia devido a Doença de Crohn. Foi uma cirurgia tranquila, escolhi um novo
Cirurgião, pois o primeiro tinha um consultório muito cheio e esse novo
Cirurgião eu já conhecia (operou outras amigas), achava até que ele iria um dia
me operar e foi mesmo.
Essa segunda cirurgia foi por
laparotomia também (abertura cirúrgica da cavidade abdominal) com
um pós-operatório excelente, mas com uma cautela maior, pois tínhamos
receio de alguma rejeição de pontos (aconteceu na primeira cicurgia e foi muito, muito desagradável para mim) ou até mesmo da tela utilizada para a
correção da hérnia.
Tudo foi conversado durante as consultas que antecederam a
cirurgia, a escolha do tipo de tela, do tipo de cirurgia, fios de sutura, a correção do umbigo, tudo
mesmo, então eu estava bem segura no dia. Durante a consulta o meu cirurgião ligou para um colega de profissão para esclarecer algumas dúvidas, contou meu caso de
rejeição de pontos, conversaram sobre tipos de tela, também conversou com o representante que fornece a tela, e então, decidiu por uma tela com uma material com menor risco de
rejeição. Eu tinha muito medo de rejeitar os pontos novamente, imagina a
tela!!! Então, o Médico cercou-se de todas as maneiras buscando materiais
especiais para o sucesso dessa cirurgia e assim me tranquilizar. E assim deve
ser com você que irá passar por uma cirurgia, sentir-se seguro e sem
dúvidas.
Quanto ao medo, isso eu tive e
ainda tenho, mas trabalhei bem isso na minha cabeça, fiz terapia com
uma Psiquiatra durante um tempo e aos poucos fui me sentindo segura
para encarar mais uma cirurgia.
Conversou com seu Médico, zerou
suas dúvidas, mas o medo ainda persiste? Busque ajuda de um Psicólogo ou
Psiquiatra. Esse trabalho multiprofissional só irá acrescentar positivamente.
No dia da cirurgia, você receberá a visita do Anestesista que também irá
tranquilizá-lo, esse profissional tem além do "poder" de te colocar
para dormir, também diminuir a tensão, muitas vezes com uma conversa para descontrair.
Comigo, lembro que na primeira cirurgia eu fiquei bem tensa na hora, chorava e
o Anestesista ao saber que sou Farmacêutica foi conversando comigo sobre os
medicamentos que estava injetando e me perguntando sobre o mecanismo de ação,
minha tensão foi embora na hora, pois o foco mudou e de repente...
apaguei.
Aqui uma foto do cálculo que morava na minha vesícula biliar:
Comente, compartilhe, vamos
conversar! Gosto de saber o que vocês estão achando dos textos,
ou quem sabe uma sugestão de tema para o blog.
O Dr Fabio Atui que inspirou esse
texto tem uma canal no YouTube:
Férias! Crianças em casa! E a gente rebolando para fazer o
dia passar prazeroso e divertido. Aqui no Rio de Janeiro o calor é intenso e dá
vontade de só passear pelas praias.
Busquei opções de parques e lembrei do Rio
Water Planet, nunca fui. Você já foi? Gostaria de compartilhar aqui o que você
achou? Vou adorar! É só deixar seu comentário! Vai ajudar muitas pessoas que como eu estão em dúvida sobre fazer um passeio nesse parque.
Fiz umas pesquisas e buscas pelo mundo virtual e achei um blog com dicas e descrição de como foi o dia
de uma família por lá. Ah! E bem recente! Vale muito dar uma lida em tudo, eu adorei as dicas e tem fotos do dia dessa família no Rio Water Planet.
Andei lendo os comentários na página do parque no
Facebook e li muita reclamação, mas alguns elogios, acho que na média, dá para
ir sem muita expectativa, não é um resort, mas acho que pelo preço cheio, sem
promoção (R$ 240,00), deveria ser um excelente parque. Como ele não se enquadra em
excelente, para manter a frequência, o parque vive de preços promocionais,
tanto para ingressos avulsos quanto para se associar. Olhem só o valor do título para esse ano, de R$ 3.300,00 por R$ 350,00 para 04 pessoas. Dá até para desconfiar mesmo da qualidade do parque, não dá? Dá só uma olhada no texto da promoção:
"O Título "Ano Esportivo 2016" terá uma edição
Limitada e preço especial de R$ 3.300,00 por R$ 350,00 para 04 pessoas. Pagando
uma taxa de manutenção mensal equivalente a 20% do Salário Mínimo Nacional (R$
44,00 por pessoa), o sócio poderá acrescentar até 5 pessoas (no máximo) no
mesmo título, mantendo-se o valor de R$ 44,00 por pessoa. equivalente a 5% do
Salário Mínimo por pessoa. O Título para 4 pessoas tem manutenção mensal de R$
176,00.
A primeira Taxa de Manutenção deve ser paga junto com o
valor de Título, que é de R$ 176,00 para 4 pessoas.
E tem mais, pagando a primeira taxa de manutenção, você
ganha 6 ingressos cortesia para o Rio Water Planet. E para continuar ganhando
estes ingressos todo mês, basta estar pagando sua taxa de manutenção toda em
dia." Fonte: www.multipague.com.br/rwp/title.aspx?group=esportivo
A maior queixa é sobre a alimentação, no link que compartilhei com a experiência de uma família por lá, eles relatam que muitos restaurantes estavam fechados e a única opção para almoço era lanche tipo sanduiche. Para criança pequena complica muito! A minha por exemplo, não come sanduiche. =(
Li em um grupo de mães que eles revistam as bolsas, confiscam os alimentos e bebidas que são devolvidos na saída. Encontrei também um relato de uma mãe sobre a alimentação dos pequenos, para que vai com criança de até um metro de altura pode levar a
alimentação, mas tudo em potes de plástico, iogurte, frutas
cortadas, tudo em pouca quantidade.
O telefone do parque: 24289000.
O grupo onde li esses relatos (Facebook): Clube de Viagens Moms, coloque na lupa "rio water planet" e selecione todas as publicações".
Em outubro de 2105 o PROCON esteve no parque e o notificou por venda casada, pois os clientes são proibidos de entrar com alimentos e bebidas no
local. A resposta do Rio Water Planet: O parque afirma que não vai se pronunciar a respeito da
notificação. Fonte: http://goo.gl/J8KiKN
Lendo tudo que encontrei, confesso que fiquei muito desanimada em conhecer o parque, mas quem sabe um dia no meio da semana, estão abrindo de quarta a domingo, resolvemos dar uma conferida pessoalmente. E você?
Esse tipo de "serviço" só existe porque as pessoas continuam pagando para que
eles escravizem esses animais. Sim, você que paga para um carroceiro levar seu
entulho! Contrate uma empresa para levar, chame a Comlurb, ela oferece o serviço
gratuito.
Líder em solicitações do 1746, número da Central de
Teleatendimento da Prefeitura, o serviço gratuito de remoção de entulho de
obras, galhadas e bens inservíveis comprovam a eficácia e presteza da Comlurb.
O Serviço de Remoção Gratuita da Comlurb atende a pedidos de
todos os bairros do Rio para retirada de entulho produzido em pequenas obras
residenciais; galhadas provenientes de podas de árvores, e de bens inservíveis
- fogões, geladeiras, sofás, eletrodomésticos, entre outros. A solicitação do
serviço pode ser feita pelo telefone 1746, da Central de Teleatendimento da
Prefeitura, que funciona 24 horas por dia. O atendimento ocorrerá, no máximo,
em 10 dias, sempre de segunda-feira a sábado, no horário compreendido entre 7 e
22 horas. Também pode solicitar pelo site: http://www.1746.rio.gov.br/
Para utilizar o Serviço de Remoção Gratuita de Comlurb, o
cidadão deverá observar os seguintes procedimentos:
ENTULHO de pequenas obras: deverão estar obrigatoriamente
acondicionados em sacos plásticos de até 20 litros, e serão removidos no máximo
150 (cento e cinquenta) sacos por residência. O pedido pode ser feito a cada 10
dias.
GALHADAS de pequenas podas: deverão ser formados conjuntos
de galhos, de comprimento máximo de 1,5 metro, amarrados com barbantes ou outro
material (para facilitar o manuseio pelo gari) e serão removidos, no máximo, 12
conjuntos de amarrados por residência.
TELHAS (pequenas) ou TIJOLOS: apenas unidades inteiras, que
deverão estar agrupadas de forma a facilitar o carregamento. Serão removidas,
no máximo, 150 unidades de telhas e/ou de tijolos por residência. Uunidades
quebradas devem ser consideradas como entulho.
BENS INSERVÍVEIS: somente são removidos, no máximo, seis
itens por residência com suas respectivas quantidades, exceto para os bens de
grande peso ou volume, como geladeira, freezer, cofre, sofá, armário etc. A
remoção fica limitada a dois itens por residência.
Essa imagem faz parte do site G.A.R.R.A, grupo que faz um trabalho exemplar de resgate e cuidado de animais abandonados. O grupo necessita de ajuda financeira e doações para continuar o trabalho deles, para ajudar e conhecer mais, compartilho aqui os links e meios de contato deles:
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são divulgadas por e-mail, redes sociais e imprensa.
Toda ajuda é muito bem vinda no G.A.R.R.A. Os interessados
poderão ajudar fazendo trabalho voluntário ou lar temporário para algum
animal resgatado ou doando os seguintes itens:
Ração para cães e gatos – adulto e filhotes, preferência
pelas marcas: Golden,
Dog Excelence, Pedigree ou Eco Pet (Cibau) – Rações Premium
· Medicamentos
o Condrovet ou Condroton
o Maxican 2
o Baytril
o Cefalexina
o Amoxicilina + Clavulanato de Potássio
o Dorless
o Capstar
o Povidine
o Gaze
o Luvas cirúrgicas
o Algodão
o Esparadrapo
o Ataduras
o Vitaminas – hemolitan, aminomix, etc
· Jornais
· Panos, cobertores, edredons e toalhas usados
· Produtos de limpeza
· Shampoos
· Produtos de Pet shop
· Casinhas
· Doação Financeira
Ficou alguma dúvida? Deixe um comentário para conversarmos.