Após os trinta anos comecei a ter problemas com alimentação e cólicas, procurei um gastro e exames chegaram a uma gastrite, logo sanada com tratamento, medicamentos e dieta. Algum tempo depois veio uma gastrite hemorrágica e a recuperação já foi mais complicada. Aos 35 anos, casado há quase 10 anos, pai da Júlia na época com 5 anos, tive o diagnóstico de Crohn após ser submetido a uma colonoscopia. Eu havia acabado de retomar os estudos, cursando faculdade de gestão de negócios e logo aconselhado a parar, não parei, mas o impacto da notícia foi bombástico na medida que me informava sobre a doença e, um pouco pior, a forma que as pessoas me questionavam com palavras e olhares (havia perdido 18 kilos em pouco mais de 3 meses. Resolvi encarar e minha rotina foi de superação, já que trabalhava o dia inteiro em uma distribuidora de tecidos e partia para a faculdade a noite, saia de casa às 7 da manhã e só retornava às 23 horas, perdi alguns dias de trabalho e algumas aulas do curso, nada que tenha me impedido de tocar a vida profissional e me formar anos depois, emendando logo uma pós-graduação por mais um ano e meio, ou seja, foi impactante reconhecer limitações desde a alimentação até comportamento, vide a fuga da vida social, porém foi relevante entender que poderia seguir e que preencher o tempo se tornaria um importante aliado pra viver próximo a normalidade. Lá se vão quase 14 anos desde o diagnóstico, nesse período mudei de médico, medicamentos e comportamentos, tornei-me empresário e potencializei o problema em decorrência de pressão, stress e ansiedade, busquei suporte na atividade física e consegui equilibrar as coisas. Posso dizer que hoje, apesar de períodos de fadiga física e mental, alguns efeitos colaterais atingindo as articulações, vivo bem dentro de algumas limitações, a baixa imunidade por exemplo e a companhia da diarréia, parece um contrasenso apresentar essas situações e mesmo assim afirmar que vivo bem, mas é bem por aí.
Gosto de relatar a minha experiência por ter a consciência que posso ser positivo pra alguém, ao longo desses quase 14 anos muitas pessoas me procuraram, amigos, amigos de amigos, filhos de amigos, etc. Sempre afirmei pra todos eles, não esmoreça, coloque na cabeça que é possível viver próximo a normalidade, tente se ajudar física e mentalmente e faça da sua vida a própria receita pra superar.Essa é a minha história, hoje tenho 48 anos, casado a quase 23 anos e pai da Júlia de 18 anos.
Sou o Jorgito, de Nova Friburgo/RJ, tenho 48 anos sou Empresário, tenho Doença de Crohn, meu perfil no Facebook: www.facebook.com/jorgito.pontes.7
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