Trata-se de
uma investigação, para já, mas pode ser um bom sinal para os doentes de Crohn.
Não é a cura, que ainda não existe para esta doença inflamatória do intestino,
no entanto pode ser útil e tornar menos doloroso o percurso de quem padece
dela.
Um grupo de
cientistas descobriu um mecanismo que pode evitar que a doença de Crohn
degenere em fibrose, ou seja numa complicação.
Os
investigadores da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, descobriram
uma mutação que evita que os ratos – objeto deste estudo – desenvolvam fibrose
depois de serem infetados com um tipo de salmonela que produz os mesmos
sintomas que a doença de Crohn.
Esta mutação
nos ratos desliga o recetor hormonal que se encarrega de estimular a resposta
imunológica do organismo que leva os doentes com Crohn a desenvolverem
fibroses.
“A fibrose é
uma resposta a uma inflamação crónica, mas também é um processo que ocorre
durante o envelhecimento normal; se pudermos evitar isto, basicamente
encontrámos a maneira de promover a regeneração depois da degeneração”,
explicou o principal autor do estudo, Bernard Lo.
Este estudo
ainda só foi publicado na revista Science Immunology. Não tem para já uma
aplicação prática. O próximo passo é precisamente testar medicamentos para
descobrir se podem parar ou reverter a fibrose nos ratos.
A doença de
Crohn tem uma prevalência em Portugal de 73 por 100 000 habitantes. Atinge
maioritariamente mulheres e tem um pico de incidência entre os 17 e 39 anos. É
uma doença crónica e pode evoluir por surtos.
Devido ao
facto de se desconhecer a causa da doença, o tratamento está mais dirigido à
redução da inflamação das partes do aparelho digestivo que afeta: intestino grosso
e delgado.
Fonte: Move Notícias
Fonte: Move Notícias
Veja aqui a
explicação (em Iglês) de um dos autores deste estudo novo:
Mais sobre o
assunto: www.farmale.com.br/2016/09/descoberta-maneira-de-impedir-que.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário