Tendências
atuais sobre ileostomia protetora após proctocolectomia restauradora
A decisão de
realizar ileostomia de proteção após anastomose da bolsa ileal ao canal anal é
controversa, sendo a discussão baseada em suas vantagens e desvantagens. Embora
a derivação intestinal temporária tenha sido indicada rotineiramente na maioria
dos pacientes, essa escolha também está associada a complicações. O presente
trabalho teve como objetivo rever os resultados após proctocolectomia
restauradora com ou sem ileostomia de proteção no tratamento da colite
ulcerativa e síndromes polipoides. Muitos trabalhos enfatizam que a derivação
protege contra fístulas anastomóticas; consequentemente, ela pode prevenir
sepse pélvica e perda da bolsa. Por outro lado, a derivação por ileostomia pode
ser causa de morbidade como desidratação, distúrbios eletrolíticos, problemas
psicológicos, lesões dérmicas, estenose de anastomose e obstrução intestinal,
entre outras. Há aqueles que acreditam que a omissão de ileostomia após a
confecção de bolsa ileal deve ser reservada a pacientes selecionados,
obtendo-se resultados aceitáveis. Os critérios de seleção devem incluir
características do cirurgião, do paciente e do procedimento na tentativa de se
obter bons resultados.
J.
Coloproctol. (Rio J.) [online]. 2013, vol.33, n.1, pp. 42-45. Tendências atuais sobre ileostomia protetora após
proctocolectomia restauradora. CAMPOS, Fabio Guilherme C. M. de.
Fonte: Educação Médica - Ferring
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