Quem convive com alguma doença inflamatória intestinal (DII) - doença de Crohn ou retocolite ulcerativa - já passou por uma ou mais cirurgias ou se não passou já deve ter ouvido de alguém que um dia passará, mas fique tranquilo, pois aqui também existem exceções. Eu me lembro bem ter ouvido algumas vezes do meu médico que um dia eu ainda faria uma cirurgia e ele acertou, fiz uma após um procedimento para dilatação do meu intestino (meu Crohn é estenosante) em uma colonoscopia. Foi um susto! Saí para fazer um procedimento contando que retornaria no mesmo dia para casa e só retornei cinco dias depois, deixando uma filha de um ano e seis meses me esperando.
Foi um susto daqueles! Estava com uma amiga que apesar de não ter DII, já travou uma batalha contra um câncer de intestino e já havia passado pela mesma cirurgia que eu faria naquele dia. Minha filha ficou com o pai em casa esperando meu retorno, mas o Crohn resolveu me dar uma rasteira dez anos após o diagnóstico. Nossa! lembrei que ainda não contei como cheguei ao diganóstico! Isso também merece textão, pois só quem tem DII sabe a luta que é fechar um diagnóstico, então em um próximo texto conto como foi.
O que mais me deu força para não desanimar foi ser mãe e ver que uma parte de mim, tão pequena e frágil ainda precisava da minha presença e eu precisava continuar aqui como mãe, pois a felicidade, o amor que sinto por minha pequena não poderiam acabar em tão pouco tempo.
Estava sempre muito séria, pois quando você tem um foco você precisa se concentrar e assim foram esses cincos dias de internação, nem mesmo as cólicas e o péssimo atendimento que tive onde fiquei internada conseguiram tirar meu foco em ir embora dali o mais rápido possível e finalmente estar com a minha filha, minha família.
Foram duas cirurgias, uma de emergência após a colonoscopia e um ano depois outra para corrigir as hérnias incisionais porque meu corpo rejeitou os pontos internos, foram dias de mais luta, um teste para a minha paciência, um desafio para eu superar o medo de uma nova cirurgia.
Cicatrizes algumas vezes traumatizam e foi assim comigo, mas venci mais essa e hoje estou aqui para contar e levar apoio para quem está passando ou passou por algo assim. Tudo passa!
Em outro texto conversamos sobre essa rejeição de pontos, meus dias em um hostpital que não indico para ninguém, minha segunda cirurgia e tudo mais que eu acredito ser importante compartilhar.
Toda cicatriz tem uma história e se você sobreviveu para contar, você é uma pessoa vencedora. Você superou a dor, foi forte o suficiente para vencer e certamente houve um aprendizado, uma lição para a vida.
Nosso corpo é como uma máquina que pode apresentar problemas a qualquer momento e no caso das doenças inflamatórias intestinais, o nosso sistema imunológico que deveria trabalhar nos defendendo de agressores, acaba falhando e não reconhece o nosso corpo, o nosso intestino. Uma guerra então é travada contra nós mesmos. E a guerra é tão feia que muitas vezes temos que tirar o intestino, ou parte dele, da jogada, porque o sistema imunológico é valente e não desiste! Ainda bem que temos ajuda de bravos guerreiros, os medicamentos e os nossos médicos, trabalhando para bloquear essa guerra que travamos contra nós mesmos.
A guerra é pesada e se você tem cicatrizes, assim como eu, dessa luta, não sinta vergonha, tenha orgulho da sua vitória, pois você sobreviveu e estamos aqui conversando sobre isso. Não desista de lutar, temos boas armas como já escrevi, os medicamentos e os médicos. E a pesquisa ciêntifica também, os pesquisadores não param um minuto buscando melhores fármacos para o tratamento das doenças autoimunes, todo dia leio notícias promissoras sobre o assunto.
Foi um susto daqueles! Estava com uma amiga que apesar de não ter DII, já travou uma batalha contra um câncer de intestino e já havia passado pela mesma cirurgia que eu faria naquele dia. Minha filha ficou com o pai em casa esperando meu retorno, mas o Crohn resolveu me dar uma rasteira dez anos após o diagnóstico. Nossa! lembrei que ainda não contei como cheguei ao diganóstico! Isso também merece textão, pois só quem tem DII sabe a luta que é fechar um diagnóstico, então em um próximo texto conto como foi.
O que mais me deu força para não desanimar foi ser mãe e ver que uma parte de mim, tão pequena e frágil ainda precisava da minha presença e eu precisava continuar aqui como mãe, pois a felicidade, o amor que sinto por minha pequena não poderiam acabar em tão pouco tempo.
Cada dia que percebia a noite chegando, eu fechava os olhos e pensava, amanhã é outro dia e eu estarei bem melhor que hoje. Era uma meta, foquei nesse pensamento e nada mais!
Estava sempre muito séria, pois quando você tem um foco você precisa se concentrar e assim foram esses cincos dias de internação, nem mesmo as cólicas e o péssimo atendimento que tive onde fiquei internada conseguiram tirar meu foco em ir embora dali o mais rápido possível e finalmente estar com a minha filha, minha família.
Minha filha as vezes pergunta se a cicatriz vai ficar para sempre na minha barriga e eu digo sim, que ela é para sempre.
Foram duas cirurgias, uma de emergência após a colonoscopia e um ano depois outra para corrigir as hérnias incisionais porque meu corpo rejeitou os pontos internos, foram dias de mais luta, um teste para a minha paciência, um desafio para eu superar o medo de uma nova cirurgia.
Cicatrizes algumas vezes traumatizam e foi assim comigo, mas venci mais essa e hoje estou aqui para contar e levar apoio para quem está passando ou passou por algo assim. Tudo passa!
Em outro texto conversamos sobre essa rejeição de pontos, meus dias em um hostpital que não indico para ninguém, minha segunda cirurgia e tudo mais que eu acredito ser importante compartilhar.
Toda cicatriz tem uma história e se você sobreviveu para contar, você é uma pessoa vencedora. Você superou a dor, foi forte o suficiente para vencer e certamente houve um aprendizado, uma lição para a vida.
Nosso corpo é como uma máquina que pode apresentar problemas a qualquer momento e no caso das doenças inflamatórias intestinais, o nosso sistema imunológico que deveria trabalhar nos defendendo de agressores, acaba falhando e não reconhece o nosso corpo, o nosso intestino. Uma guerra então é travada contra nós mesmos. E a guerra é tão feia que muitas vezes temos que tirar o intestino, ou parte dele, da jogada, porque o sistema imunológico é valente e não desiste! Ainda bem que temos ajuda de bravos guerreiros, os medicamentos e os nossos médicos, trabalhando para bloquear essa guerra que travamos contra nós mesmos.
A guerra é pesada e se você tem cicatrizes, assim como eu, dessa luta, não sinta vergonha, tenha orgulho da sua vitória, pois você sobreviveu e estamos aqui conversando sobre isso. Não desista de lutar, temos boas armas como já escrevi, os medicamentos e os médicos. E a pesquisa ciêntifica também, os pesquisadores não param um minuto buscando melhores fármacos para o tratamento das doenças autoimunes, todo dia leio notícias promissoras sobre o assunto.
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